A HISTÓRIA dos Fontanários da Moita da Roda
🌐 Remonta aos finais dos anos 70, com a escassez de água potável na Aldeia a população mobilizou-se em conjunto com a junta de freguesia do Souto da Carpalhosa, presidida na altura pelo Sr. Álvaro de Jesus Rainho, entre maio de 1975 a janeiro de 1977. Com o objectivo de resolver este problema, da falta de água, foi construído manualmente um Poço na charneca, mais concretamente no vale das presas (ou 'Val das Prezas') e a água aí captada seria canalizada por pontos estratégicos, em fontanários, disbuidos pelas ruas da aldeia.
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⁉️ #Sabias Que ⁉️
💧 Numa época em que poucas aldeias tinham rede elétrica, os poços eram raros e os que existiam eram destinados essencialmente a rega, com extração de água a ser feita pelos tradicionais engenhos, movidos a força animal ou, mais tarde, por motores a petróleo, caros e nem sempre eficientes, os fontanários tiverem um papel importante no quotidiano das populações locais.
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1. No poço que foi construido, no "val das prezas", foi colocado de seguida uma bomba e construído um depósito de água ao alto (*) para o qual era bombeada a água que dali saía.
2. Assim, em simultâneo, construíram-se estrategicamente 3 fontanários (**) distribuídos pela aldeia, bem como a tubagem desde o depósito até aos fontanários. Assim, a população poderia facilmente ter acesso a água potável perto das suas casas.
3. Estes acontecimentos despoletaram que fossem construídos cerca de 10 fontanários na Moita da Roda. Atualmente só se encontra em funcionamento um fontanário no Largo do Rossio, pela persistência do dono do Café Santos, e um outro localizado no parque de merendas da charneca do nicho (construído mais recentemente no ano 2007).
4. Com o aparecimento de empresas especializadas em furos e com o aparecimento do saneamento os restantes fontanários foram desactivados.
(*) foto atual do antigo depósito de água
(**) 3 fontanários - localizados na rua principal atualmente numerados com o n° 2 e n °6 e mais um que existia a meio da aldeia próximo da casa do Sr. Joaquim dos Santos (apelido Joaquim da Caixeira).
🌐 Como era transportada a água das fontes da Moita da Roda?
Houve evolução ao longo do tempo.
A água que saía das fontes existentes na Moita da Roda, fonte das barrocas, fonte do Salgueiral e fonte da Laranjeira era abundante, límpida e mais salubre que a que corre nos dias de hoje.
Os tempos mudaram, antes de aparecer a era dos plásticos, para satisfazer a sede das pessoas a água recolhida era levada principalmente em cântaros de barro nas cabeças das senhoras com ajuda de uma rodilha ou aos ombros dos senhores. Eram também utilizadas cabaças limpas e secas como um similar a uma garrafa. O aparecimento dos fontanários surge já com a existência do plástico e começaram a ser utilizados garrafas, garrafões, jarricanas e outras embalagens abundantemente até aos dias de hoje devido às inúmeras vantagens conhecidas, como exemplo, por serem mais leves e não se partirem com facilidade. Hoje esta massificação da utilização do plástico tornou-se uma preocupação mundial por estar a contaminar os solos, rios e oceanos e como consequência naquilo que comemos. É por isso urgente encontrar alternativas, reciclar mais colocando o plástico no ecoponto amarelo sempre que aplicável. Por um mundo mais sustentável, pela biodiversidade, por uma vida melhor procura reciclar e encontrar alternativas !
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O fontenario do laranjeira está incluido?
ResponderEliminarÉ um fontenario muito antigo, que encerra muita historia
Para matar a tua secura
Fizeste ao fundo da clareira
Uma fonte de água pura
Hoje a fonte da laranjeira
Fonte com muita história
De lavadouro a mexericos
Guarda hoje grata memória
De frutuosos namoricos
Obrigado pela partilha de informação! Que belas palavras ! É o autor? O poeta da aldeia :)
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